Letramentos e Pedagogias

Formação do Sujeito da Escrita na EJA

Direito à Educação no âmbito da Restrição e da Privação de Liberdade

Direito à Literatura

Educação Popular

Do Cárcere à universidade

O Projeto “Do cárcere à universidade” é uma ação de Extensão que apoia as pessoas privadas de liberdade, homens e/ou mulheres, no seu ingresso à universidade, na UERJ, ou outra instituição de Ensino Superior pública ou privada. Apoia os que chegam à UERJ no que se refere a sua inserção nas redes de sociabilidade e a sua adaptação à rotina universitária, cuidando das dificuldades diversas que esse aluno possa apresentar principalmente no que se refere ao trato com as tecnologias de comunicação e informação. Os alunos provenientes do Sistema Prisional, acabam por evadir-se da universidade, por conta das especificidades de sua condição. O projeto foi criado por conta da constatação de que o acesso que tanto animava a todos não era complementado pelo sucesso e permanência na universidade. Entendemos que uma Faculdade de Educação precisa tomar para si a tarefa de compreender e buscar meios para que a questão da Educação de Pessoas Privadas de Liberdade entre nos seus debates e políticas e se constituindo numa de suas bandeiras na busca de uma educação plural e inclusiva. O projeto também intermedia a liberação desses internos do Sistema Prisional, com a VEP – Vara de Execuções Penais, diretores das UP -Unidades Prisionais e demais gestores responsáveis por essas permissões: Classificação, DEM, entre outras.

Ninguém solta a mão de ninguém

O Projeto NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM, da Faculdade de Educação da UERJ, objetiva dialogar com grupos, movimentos sociais, comunidades, ONGs, sindicatos, e demais grupos populares, que atuam como resistência ao conservadorismo e à tentativa de roubo de direitos, dos que lutam por uma sociedade justa, solidária, amorosa e empática, que nos invade, desde 2016, tendo em vista os ataques à democracia que vêm ocorrendo no Brasil. Trata-se de um plantão na observância ao cumprimento dos DIREITOS HUMANOS, através do diálogo e da interlocução com grupos que defendem as pautas inclusivas, como a luta contra: a LGBTQIAPN+, a misoginia, o racismo, o machismo, a política de extermínio de indígenas, de jovens pobres e negros, aos direitos das pessoas em restrição e privação de liberdade, com ênfase na Educação e no direito à Poesia e à Literatura. Trata-se, de um espaço de luta pelas Escolas e Universidades Públicas, assim como por seus professores e professoras, educadores e educadoras.

É função de uma Faculdade de Educação abraçar essas causas e trazê-las para o debate com seus alunos, alunas, professoras, professores, e com toda a comunidade acadêmica ou não. É um trabalho de juntar forças, ouvir.